Cervejas Trapistas
A Bélgica é por excelência o país das cervejas trapistas, isso porque das 12 existentes no mundo metade delas fica na Bélgica.
Ainda hoje algumas são produzidas pelos próprios monges e representam um produto tradicional, exclusivo da Ordem dos Cistercienses Reformados de Estrita Observância.
As cervejas que são produzidas com o mesmo processo, mas fora das abadias da mesma ordem monástica, são consideradas somente cervejas de abadia e não podem ser consideradas trapistas.
Essas são as 12 cervejarias trapistas reconhecidas no mundo:
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Chimay (Abadia de Notre-Dame du Scourmont) – Bélgica
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Achel (Abadia de Notre-Dame de Saint-Benoit) – Bélgica
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Rochefort (Abadia de Notre-Dame de Saint-Rémy) – Bélgica
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Westvleteren (Abadia de Notre-Dame de St. Sixtus) – Bélgica
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Orval (Abadia de Notre-Dame d’Orval) – Bélgica
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Westmalle (Abadia Cistercense de Westmalle) – Bélgica
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La Trappe (Abadia de Koningshoeven) – Holanda
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Zundert (Abadia de Maria Toevlucht) – Holanda
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Stift Engelszell (Abadia de Unsere Liebe Frau von Engelszell Cella Angelorum) – Austria
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Spencer ( Abadia de Saint Joseph’s) – USA
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Tre Fontane (Abadia di San Vincenzo e Anastasio) – Italia
Para serem consideradas cervejarias trapistas as abadias tem que seguir algumas regras:
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A cerveja deve ser fabricada dentro dos muros da abadia (mas pode ser envasada fora).
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Nessa abadia deve ser seguido o regimento da Ordem dos Cistercienses Reformados de Estrita Observância, ou seja, devem viver em sistema de clausura, fazer voto de pobreza, se sustentar com o trabalho das próprias mãos (devem cultivar e manufaturar o seu sustento), devem somente rezar e trabalhar (ora et labora), devem usar matérias-primas de altíssima qualidade para elaborar os seus produtos e o produto final deve também ser de altíssima qualidade.
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A produção deve ser feita ou supervisionada por um monge da abadia.
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A abadia não deve ter lucro com a venda dos produtos produzidos por eles, a arrecadação deve servir somente para o o custeio da abadia.